quarta-feira, 25 de junho de 2008
O Café sempre requentado... A preguiça me consome. Até que se acabe, e crie coragem. Lave o rosto faça um novo, e convide qualquer um a esquentar-me no seu corpo. Fechar as janelas. Fazer-me sobreviver, antes que eu tome total pavor dessa tal de esperança. Não sei o que vocês esperam. Porque eu sinceramente não espero nada. Nem uma agulha, um centavo, um sopro, nada. Fica tudo pro ar. As roupas, os pratos, o lixo, as cartas. Mas me sinto leve. Tão minha tão só. Bem acompanhada e nenhum segredo. Ando nua pela casa. E se alguém me observar, poderá ver a minha podre e pura alma. Decidi. Irei anotar em rascunhos atalhos simples e estimulantes. Jogar ao vento. Fazer de conta que é poesia. Esperar pra ver de quem será o azar. Prazer. De perto nada. Imperfeita. Cada um faz o que pode. Paciência.
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8 comentários:
"Quem sabe um dia
Por azar ou poesia"
tem muita sensualidade no que escreve!
eu tentei te imitar um pouco, mas não consegui rsrsr.
tenho uma tendência romÂntica de merda.
já vc brinca muito bem com o tédio
como nesse texto aí! fodarassu
você escreve bem oO
Vc tbm querida.
Aliás, ADOOOOORO!!!
deixa o azar ser meu :)
vc tem bom faro, hein, mi!
rs..
bjo lindona
parabens pelos posts... seu estilo é muito interessante moça, escreve muito bem e prende a atenção!
bjos!
tu tem mesmo que perder todo o resto pra achar um pedaço de si mesma? fique com o necessário. e com o supérfluo pelo tempo necessário. não se desespere. tu esta aí e todo o resto a seu alcance, não?
andar nua pela casa, minha podre e pura alma...belas palavras
Jogar ao vento. Fazer de conta que é poesia.
Coisa mais bonita que você escreveu, mi 'poemeira'! (:
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