terça-feira, 12 de agosto de 2008

George me pede para falar coisas sobre ele, que às vezes, eu não suportaria falar-lhe.
Não que seja absurdas, ruins. Mas são segredos. Ele parece esquecer que é um segredo também. Mas não consigo mentir pra ele. George não faz absolutamente nada. Mas ele me tem. Não só o meu corpo, mas a minha alma, os meus segredos. Às vezes quando me irrito com ele e o mando a merda,penso que ele vai se cansar,e me deixar. Mas senão fosse por mim, ele estaria morto. Eu lhe trouxe de volta, mas ele ainda não parece entender. De alguma forma se ele me deixar, não irá me esquecer. E eu começo a sentir medo de perdê-lo. Eu que pensava que não o tinha. Começo a achar que precisamos estar juntos. Desentendendo. Entendendo. Mesmo nos momentos que acho patético falar dele, continuo. Procurando palavras, cansando. Como às vezes me canso dele. E tudo é tão novo entre nós. Tão perigoso e excitante para mim. Deve ser isso que me faz cansar. Mas não desistir. Não somos amantes, não acho que sejamos. Apesar de que usamos um ao outro de alguma maneira. Não sei ainda não descobrir. Não devo saber de nada. E ele muito menos. Mas a qualquer hora ele vai se cansar das minhas loucuras, qualquer um cansa. Com George não seria diferente.

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